12/01 - NOEL ANDRADE


Natural de Patrocínio Paulista (SP), se baseia no mundo caipira para compor sua música. Pesquisador da música camponesa do mundo, sua diversidade musical pode ser observada na sutileza com a qual retrata as peculiaridades do caboclo de cada região. Com 13 anos de carreira, o músico lança seu primeiro álbum, “Charrua”. Com músicas
já circulando em rádios do interior de São Paulo e nas apresentações de Noel pelo Brasil.
Influenciado por músicos como Dércio e Doroty Marques, Almir Sater e Tião Carreiro, o violeiro também busca inspiração em ritmos populares e tradicionais da cultura brasileira. Em sua trajetória artística, já se apresentou ao lado de grandes nomes da música nacional como Pena
Branca, Pereira da Viola, Chico Lobo, Zé Gomes , Inezita Barroso e Paulo Freire. Seu nome foi citado, ao lado de outros grandes da viola, no livro Da Roça ao Rodeio, da jornalista Rosa Nepomuceno. 

No show do São Chico das violas, Noel Andrade mostra o novo álbum “Charrua”




O álbum não é todo autoral, e entre as músicas que não são de Noel Andrade, há canções de compositores como Renato Teixeira, que presenteou o violeiro com uma música inédita e cantou na faixa Ferreirinha na Viola ,Rosinha de Valença, Elpídio dos Santos, que compôs cerca de 30 músicas pra filmes do Mazzaropi e outros músicos convidados como Dércio Marques,Bocatto no trombone, Toninho Ferragutti na sanfona, Negão dos Santos, do grupo Paranga, o Rabequeiro Suíço Thomas Rohrer e Marcinho Werneck, que gravou flauta e clarinete.

Charrua foi produzido pelo próprio Noel Andrade, e ganhou recentemente um Prêmio do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria de Cultura de São Paulo. Segundo Noel, as participações de Dércio Marques e Renato Teixeira foram muito importantes para validar o álbum. “Eles ‘assinam embaixo’ do disco”, declarou. A distribuição de Charrua será feita pela Tratore, distribuidora de música independente brasileira, que cuida da circulação de álbuns no Brasil e no exterior.

“Charrua é um disco terra. A única coisa que eu tentei desviar é que eu não usei a música em função da viola, eu usei a viola em função da música, respeitando as obras. Eu tentei usar a viola dentro do contexto do arranjo de cada música, deixei a viola contextualizada, envolvida
no arranjo e no que estava acontecendo ali”, finaliza Noel.


Data: 12/01/2013 - 21h30
Local: Photozofia Arte & Cozinha - Largo São Sebastião, 105 
São Francisco Xavier - SP
Informações: 12 3926 1406 - www.photozofia.com.br
Valor: R$ 5,00


Projeto realizado com o apoio do Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura 
Programa de Ação Cultural 2012



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